Segundo Lima et al. (1994), Cavalheiro (1992) e Nucci (2001), as áreas verdes são espaços livres de construção onde o elemento fundamental de composição é a vegetação que juntamente com o solo permeável, deve ocupar no mínimo 70% da área. Incluem as praças, os jardins públicos e os parques urbanos. Os canteiros centrais de avenidas, os trevos e rotatórias permeáveis das vias públicas e áreas que exercem funções estéticas e ecológicas, são conceituados como área verde.

As praças, enquanto espaços livres e públicos, desde tempos remotos constituíram-se como referenciais urbanos, sendo marcadas pela convivência humana e pelo fato de serem áreas verdes, muitas vezes, evidenciadas no centro das cidades (BOVO; BOCON,2012).

A praça representa também uma das mais fortes expressões sob as quais se constitui a cultura urbana de uma dada comunidade, confluindo-se como localidade de destaque pela possibilidade de permitir o encontro e a convivência. Dessa forma, ?a importância de uma cidade, avaliada a sua dimensão social e humana, é proporcional aos atributos urbanos de suas praças e aos predicados arquitetônicos das edificações que a delimitam? (CASÉ, 2000 apud GOMES, 2007).

As duas praças a serem revitalizadas situam-se em uma área extremamente central de Campo Mourão, onde predominam atividades de comércio e serviços. Uma delas, a Praça São José, abriga a Catedral Diocesana São José, considerada um dos maiores símbolos históricos da cidade. As duas praças centrais passaram por uma reforma conjunta em 2004, efetuada pela Prefeitura Municipal de Campo Mourão em parceria com o Governo do Estado do Paraná, com o especial objetivo de resgatar o sentido histórico e a funcionalidade desses logradouros.

Atualmente prevalecem como implantação principal na área as plantas ornamentais tidas como folhagens, arbustos e árvores de pequeno porte, que não apresentam flores ou só com florada na primavera.